28.3.17

Ai, a culpa!

Tem que haver sempre um culpado! Alguém que sacode a água do capote, que passa a bola, que alija a carga...
Um vestígio romântico de pária atirado para a margem, abandonado à sorte madrasta...
Apenas um rumor inconfessado de castigar o Outro por tudo o que vai acontecendo. Uma vontade súbita de adormecer e de acordar como se nada se passasse...
Porém, as horas cruéis são de crime!

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