21.9.16

O muro de Calais

À Calais, Londres finance l’édification d’un mur végétalisé en béton haut de 4 mètres et long de 1 kilomètre pour sécuriser la RN16, la nationale qui mène au port et longe la « jungle », le bidonville où vivent 6 900 réfugiés selon la préfecture (plus de 9 000 selon des associations) désireux, dans leur grande majorité, de se rendre au Royaume-Uni.
Le mur, d’un coût de 2,7 millions d’euros, doit également être équipé de caméras de surveillance.
                      Le Monde.fr avec AFP

Desde cedo, o homem aprendeu a edificar cercas. Primeiro, com o argumento de que precisava de se proteger dos animais. Depois, com o argumento de que precisava de se defender dos homens que lhes queriam assaltar a cerca...
De cerca em cerca, o homem chegou à fronteira. Delimitou tudo o que pôde e chamou-lhe seu, mesmo que isso significasse apoderar-se de tudo o que fazia falta ao outro...
Entretanto, para que a memória do outro - animal, mineral, homem - não se perdesse, elevou-lhe museus, estátuas, ciências e bibliotecas, sem se esquecer de os arrumar, segundo o mérito do conquistador, do filantropo... 
Nas prateleiras da memória, os muros são intermináveis - construídos e demolidos - sem qualquer proveito, pois aqueles que se orgulham de ter defendido a liberdade, a fraternidade e a igualdade, são os mesmos que edificam novos muros de betão coberto de musgo...            
                

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