30.8.16

A rua da Bombarda

Por razões familiares, nos últimos meses, tive que me deslocar à rua da Bombarda, em Lisboa. Diga-se que antes nunca tinha ouvido falar de tal arruamento... Peculiar, pois é uma daquelas vias em que entrando nela não se pode voltar para trás e onde é quase impossível estacionar.
Quando há obras à entrada ou no interior, corre-se o risco de ficar indeterminadamente bloqueado - e por ali impera a lei do embrulho urbanístico. 
Por aquilo que vou observando, o embrulho urbanístico é lucrativo, pois permite desalojar, arrendar a preços de mercado e, sobretudo, subalugar a jovens estrangeiros perdidos nos subúrbios da Graça e do Castelo...
Enfim, nestes meses calcorreei o Bairro das Colónias, cada vez mais multicultural e enlatado e, a tempos, desemboquei na Graça, atualmente sem graça, tantas são as obras  e, sobretudo, sem que se veja o traço do arquiteto.
Hoje terá sido o último dia em que fui à rua da Bombarda... e até consegui estacionar em frente do nº 62, logo a seguir a uma oficina de automóveis que nunca vi encerrada. Houve sábados, domingos e feriados em que antecipei que poderia estacionar em frente daquele portão. Mas não!

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