10.6.16

Em Paris, l'important c'est la musique!

Já é tarde e estou impaciente.
O dia começou cedo. Só que o avião (da Vueling) partiu com duas horas de atraso. Em Orly, pensei que tinha regressado a Sacavém - o condutor do transbordo parecia um principiante; os taxistas (3), nenhum sabia o caminho para a Cinemateca francesa - nem o GPS ajudava...
Entretanto, as horas tinham passado sem almoço; foi-nos dito, que por iniciativa de um colega de outra escola, alguém nos tinha reservado 17 sandes. O problema é que ninguém sabia delas - tinham sido roubadas! 
Reduzidos a dez sandes (de frango /atum) que levaram imenso tempo a ser confeccionadas, os meus acompanhantes acabaram por entrar na sessão da tarde, que decorria na sala Henri Langlois, cinco minutos antes daquela ser dada por terminada...
Na atmosfera, apesar de tudo o que nos ia acontecendo, reinava uma certa euforia. A ministra francesa do Ambiente tinha estado presente, vários realizadores compareceram e explicaram os documentários que foram apresentados no período da tarde...
Depois houve pic-nic: brasileiros (ricos e pobres) descobriram em Paris que havia portugueses de Lisboa e da margem sul Tejo...
Já tarde, chegados ao hotel, os jovens prepararam-se com esmero para a noite de Paris... e aí começou a minha impaciência que ainda não terminou... Percorrida a rua Faubourg de Saint-Antoine em direção à Praça da Bastilha, fiquei a perceber que a História pouco importa... L'important c'est la musique!  

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