16.5.16

Bem ao nosso gosto

«Hoje, com o alastramento planetário do kitsch como género universal do gosto, era inevitável que a grosseria se acentuasse no nosso país arcaico, tão próximo do pós-modernismo.»  José Gil, Portugal, Hoje. O Medo de Existir, 2004, pág. 196.

Segundo os entendidos, ao colocar a vulgaridade na ordem do dia,o Kitsch caracteriza-se por agradar a uns e desagradar a outros.
Em Portugal, os artistas são, por ora, ícones ambivalentes, cujas obras são enterradas com eles e, em muitos casos, são mesmo cremadas.
Entretanto, já me esquecia que hoje é o dia internacional de histórias de vida. E como tal, não posso deixar de interrogar o conceito. Histórias de vida! Porquê? Não nos basta uma história?Provavelmente não. Porque mais importante do que a vida vivida é, afinal, a narrativa da vida... e, aqui, chegados, com maior ou menor grosseria, cada um inventa as histórias de vida mais convenientes...

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