23.3.16

Ajo em função de um Dever antigo...

Hoje é um daqueles dias em que me vi obrigado a trocar o calor pelo frio, embora o sol se esforçasse por atenuar a friagem da brisa inconsistente. 
Eu estou um pouco como o sol, esforço-me, mas já não sei para quê. Faço-o há tanto tempo que já lhe perdi a origem.
Creio que ajo em função de um Dever antigo cuja consistência se esboroa a cada minuto que passa. 
O problema é que o minuto não passa, simplesmente dura, tornando mais pesados os dias, e escaqueirando o coração. E este apenas acelera, indiferente ao calor e ao frio.

Sem comentários:

Enviar um comentário