19.12.15

O Chiado de hoje

Ir ao Largo de Camões na quadra natalícia é um pesadelo. Primeiramente, porque é quase impossível estacionar, e isto sem falar no custo do estacionamento. Depois, porque parece que o mundo desabou entre o Largo do Chiado e o Rossio. A Rua Garrett  faz lembrar o Tejo em dia de cheia, neste caso, humana: - um rebanho desce e outro sobe, tirando fotos a tudo o que se move ou reluz; são milhares de fotos por hora partilhadas no instante.
O Chiado de hoje é exótico nas línguas e nas roupas, sem esquecer a diversidade de "atuações" que decorrem um pouco por toda a parte, na procura de uma recompensa imediata que garanta a sobrevivência diária - ricos e pobres, idosos e jovens misturam-se, acotovelam-se em tangentes de equilíbrio precário.
Do comércio nem vale a pena falar, pois não sei se vende, a verdade, no entanto, é que as lojas ( as boutiques) se encontram repletas de mirones...
Também a Basílica dos Mártires estava repleta de ouvidos atentos ao concerto que ia decorrendo ou seria uma animada celebração litúrgica? Entrei e, por momentos, senti-me lá bem... 

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