19.10.15

Passos e Costa recriam o paradoxo de Orwell

«Nós não nos contentamos com uma obediência negativa, nem mesmo com a mais abjecta submissão. Quando, finalmente, se dirigirem a nós, deve ser pela sua própria vontade.» Nota de rodapé 127, in A Condição Pós-Moderna, de Jean-François Lyotard.

Passos e Costa digladiam-se com um único objetivo: a submissão voluntária do adversário. Pouco importa que o povo português saia prejudicado...
E a prova de que a estratégia é de terror é que não procuram qualquer consenso, entendido este como etapa fundamental para que possa ser constituído um governo que sirva globalmente os portugueses...
Se a regra do diálogo passasse pelo consenso não atirariam para a praça pública dezenas de propostas para depois virem dizer que as propostas não são sérias...

De nada serve acusar Costa ou Passos, porque, na verdade, ambos estão interessados em deitar o adversário ao tapete, esperando que o derrotado se sente voluntariamente à mesa e teça loas ao vencedor.

Estes jogadores merecem cartão vermelho!

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