23.9.15

A transparência alemã

A Hungria é um não-lugar, distante, cujo arame farpado fica ainda mais longe. A Hungria só ganha vida quando o turista chega a Budapeste e ignora as botas cardadas que irrompem da mente vigilante que a Europa alemã acarinha como guarda avançada contra a imaginada "barbárie fundamentalista" que lhe ameaça a fronteira.
Aqui, neste lugar, também ele fronteira dessa mesma Europa alemã, ainda não percebemos que a mentira, se fosse apenas dos pinóquios, seria inofensiva. A mentira que nos avilta é também ela alemã e circula na tecnologia que subservientemente continuamos a comprar. Sabemos agora que a mentira alemã nos destrói os pulmões e mata a flora e a fauna.

A chanceler pede transparência e está disposta a pagar chorudas indemnizações. Mas a quem? Às vítimas? Será possível identificar as vítimas?      

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