19.4.14

Ai o destino das flores, Gabo!


Pelo contrário, Francisco Marques, morto de saudades, declara  que «esta noite em companhia da mulher é que ninguém lha tiraria.» (J.S., MC)

Entre o Forte e o lugar de Elvas terá passado João Elvas que «por singular capricho não quis entrar na cidade onde nasceu, deram as saudades nesta abstenção.» (J.S., MC)

«Ai o destino das flores, um dia as meterão nos canos das espingardas, os meninos do coro, a basílica de Santa Maria Maior, que é sombreiro, e também a basílica patriarcal, ambas de gomos alternados, brancos e vermelhos, se daqui a duzentos ou trezentos anos começam a chamar basílicas aos chapéus-de-chuva, Tenho a minha basílica com uma vareta partida, Esqueci-me da minha basílica no autocarro…» (J. S., MC)
Para ti, as flores eram amarelas; para nós, brancas e vermelhas. Quantos frutos amadureceram à tua sombra! Quantas linhas ganharam asas sob a tua ousadia!
Quantos mortos saíram da sombra porque seguraste o globo da magia, sem precisares de manto nem de um mar novo!
Sem ti, os Marques e os Elvas nunca teriam sacrificado a vida sob o olhar pasmado do diabo ou sido os nossos olhos na troca de princesas…
(E tudo num implacável universo jesuítico e hispânico…)

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