28.12.13

A proósito de João Paulo Videira



Parece fantasia de criança, mas são pedras! Cercam o marco que assinala o início ou o fim de uma propriedade ao abandono e com uma bela vista para a Serra… Tudo aqui é referencial e, talvez, por isso não seja escrita, a acreditar nas palavras do João Paulo Videira que, hoje, lançou ao público o seu romance Vestida de Negro, Chiado Editora. Diz João Paulo Videira: «Não há nada na escrita que seja referencial!»

De regresso a Lisboa – o lançamento muito concorrido foi em Torres Novas – vim pensando na sentença do novel autor, para concluir que a ambição do grande escritor é apagar toda a referência, erguendo-se como marco ou como o farol da Barra – alusão só entendida para quem compreenda a geografia do prefaciador: Alexandre Ventura.
Entretanto, irei ler o romance para lhe apreciar a estrutura, a coabitação da linguagem crua com a poética, o dizer simples e avesso à critica…

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