10.12.13

Na arena

Este dia alongou-se na chuva que terá aberto as portas do céu a Mandela, apesar da sua luta privilegiar o fim do apartheid na terra. À medida que a auréola cresce, os devotos abdicam da luz e mergulham no nevoeiro de um tempo que, ainda há pouco, era promissor...
Um aperto de mão por encenar repete o do milénio... o arame farpado ignora a auréola e o gesto...
Longe da arena, abafo o medo da diferença e, sobretudo, debato-me com a inconsistência das aprendizagens: em ourique, em aljubarrota, no magreb, no índico, o bravo e não facundo Nuno, aureolado, levanta a Excalibur ao serviço de hollywood. 

Sem comentários:

Enviar um comentário