17.4.13

Prece

«Eu queria ser simples naturalmente
sem o propósito de ser simples.
Saberia assim sofrer com mais calma
rir com mais graça.
E saberia amar sem precipitações.
Nas minhas ironias haveria generosidade.
Nas minhas amarguras
haveria conformação e paciência.
(...)
Eu queria ser simples naturalmente
sem saber que existia a simplicidade.
JORGE BARBOSA, Claridade, Janeiro 1947

Não peço nada de extraordinário! Não peço riqueza! Não peço «a perfeição das coisas»! Nem ir além da Taprobana! Nem quero desistir da cousa começada!
 
Peço apenas que me deixem sumir naturalmente...
 
Se estiverem de acordo, prometo não me intrometer em nada que não seja natural!

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