17.5.12

A não ser a dita crise

A - "Durante os anos, os salários foram sendo melhorados e agora, sem razão alguma a não ser a dita crise, estão a tirar tudo aos trabalhadores: os subsídios de férias e de Natal e parte do ordenado", disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
B –“Nenhuma intervenção externa age se não for percebida, interpretada e assimilada pelo próprio.(Leonor Santos, Auto-avaliação regulada:porquê, o quê e como?)
6000 professores, num momento decisivo para a conclusão da atividade escolar, seguem um rigoroso calendário de formação sem que se torne visível a relação próxima com o ato de classificar que gratuitamente terão de desempenhar nos meses de Junho e Julho, até porque outros milhares estarão, também, envolvidos na classificação de exames sem  prévia formação. Sem esquecer que os professores, enquanto funcionários públicos, perdem os subsídios de férias e de Natal e parte do vencimento!
Na situação de crise prolongada, não posso deixar de pensar que o Governo anda distraído ao gastar recursos que não tem com ações de formação desajustadas no tempo e, sobretudo, que se enganou no destinatário. Esta ação deveria ser ministrada aos sindicalistas do metro (e não só), pois não conseguem interiorizar a crise e os seus efeitos sobre o povo português.
E já agora parece que ainda há muita gente com responsabilidade neste país que não entende que existe em Portugal uma intervenção externa (estrangeira), e que nestes momentos o oportunismo não deixa de fazer o seu caminho.
PS. Eu sou um dos 6000 privilegiados, mas que, hoje até às 10h30, não poderá apanhar o metro por causa dessa coisa estranha que é a crise!

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