29.6.11

Alternativa ao contrato de leitura

Mais do que formalizar contratos de leitura, as escolas deveriam promover o conhecimento da literatura, criar espaços de leitura literária, apetrechar as bibliotecas escolares com um número significativo de exemplares das obras mais consagradas dos vários cânones culturais e, sobretudo, promover a leitura em rede, socorrendo-se dos fundos das bibliotecas públicas…

A existência de 4 ou 5 gabinetes de leitura em cada escola permitiria recriar a leitura partilhada, fomentando a socialização dos jovens em torno das grandes questões que preocupam as sociedades actuais. Por outro lado, permitiria criar redes dinâmicas de leitores em torno de temas por eles próprios seleccionados.

Esperar que a disciplina de Português possa, em 2 blocos de 90 minutos semanais, promover a leitura literária não passa de um disparate! E a prova foi dada no III Grupo do exame nacional de Português (1ª fase): raros foram os alunos que, efectivamente, se referiram à importância da literatura ou que revelaram ter uma noção do que é a leitura literária.

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