25.9.09

Um país atarantado…

Considerando que a abstenção poderá diminuir nestas eleições em relação às «europeias», resta perceber de que lado estão as corporações que suportam o Estado, depois de Sócrates as  ter afrontado.
Dos partidos da oposição nada há a esperar. Aos problemas e às propostas de resolução, nada disseram. E tudo leva a crer que, na próxima 2ª feira, a mesma oposição faça de conta que nada perdeu no dia 27 e, sobretudo, que o inimigo continua o mesmo.
Tal como o calor insiste em ficar durante o mês de Setembro, também, em Outubro, o país continuará o mesmo: contestatário, mas sem capacidade de resolução dos problemas que mais o afligem.

3 comentários:

  1. Caro "carumeiro"
    Não percebo bem a afirmação que faz: "Dos partidos da oposição nada há a esperar". Por um lado não distingue as várias "oposições" e por outro concebe a política como uma relação entre os que mandam (resolvem?) e os que obedecem (ou esperam). Depois destas eleições "o país continuará a ser o mesmo"? Então PS com maioria absoluta é o mesmo que PS sem maioria absoluta? Ou é mais provável o PS-Sócrates continuar com maioria absoluta?
    O meu caro "carumeiro" arrisca pouco: só diz que "a abstenção poderá diminuir em relação às europeias"... Eu arrisco mais: 1) O PS não vai ter a maioria absoluta; 2) O PS+BE podem ter maioria absoluta no Parlamento e neste caso temos que exigir a cada partido o assumir das suas responsabilidades. Isto não é nada de novo? Concluo dizendo que a oposição, tal como os governos, também são alguns de nós!
    Até amanhã!
    M.R.

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  2. Confirmo. De facto, o meu raciocínio é primário: da oposição (das oposições) não espero nada. A oposição não apresentou propostas capazes de resolver os problemas do país.
    Do PS esperava que apresentasse novas ideias e novos rostos, até porque conhecedor dos dossiês estaria em melhores condições do que a oposição (as oposições) para o fazer.Pelo contrário, escondeu "as soluções".
    Quanto à ideia de uma maioria do PS+BE, vejo-a como um novo mito urbano que, se posta em prática, apenas serviria para dividir o país,com um efeito verdadeiramente pernicioso: o regresso dos falcões ao poder. Cavaco não perderá a oportunidade!
    No que me diz respeito, eu não sou oposição desde que a acção política contribua para a melhoria das condições de vida dos portugueses.

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  3. Caro "carumeiro"
    Agradeço os esclarecimentos à minha carta. E aí temos a próxima Assembleia...
    O PS perdeu a maioria absoluta mas ganhou a maioria relativa. O BE não vai ser tão decisivo como se chegou a pensar... Portanto o PS-Sócrates vai governar sózinho mas certamente com mais cuidado. Sejamos nós governo ou oposição não nos podemos limitar a esperar as próximas eleições (mesmo que venham antes do tempo...).
    Um abraço.
    M.R.

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