1.8.09

Como ainda não confirmei o "étimo" de Gerês"

A noite e a manhã foram de chuva no primeiro de Agosto. Agora, nem sol nem chuva. A vila do Gerês estava meio adormecida. O percurso do Campo do Gerês para a vila do Gerês é magnífico. No entanto, o mini-autocarro, apenas transportou 2 passageiros à ida e 4 à volta. De acordo com o motorista, este transporte tem pouca procura. No ano passado, como era de borla, as pessoas atropelavam-se para nele viajar. Este ano, que o preço é de 1,50 €, o mini-autocarro circula vazio.
E antes que me esqueça, já que o Torga (Miguel), dá nome a pousadas e restaurantes, lembro que "torga" é nome local de "urze" lilás... por isso, em Torga, havia, malgré lui, tanto cheiro a semana santa... e quanto a flores, vale a pena acrescentar que por aqui as giestas (amarelas) predominam em Maio, sendo conhecidas por "maias". De facto, n'Os Maias, Eça de Queiroz retrata um país apinocado para o amor para, depois, murchar rapidamente...
E se a deriva me é permitida, os nomes que nos dão à nascença marcam definitivamente o nosso futuro. Adolfo Rocha preferiu ser "torga", apesar do festivo "miguel" e hoje dá nome albergarias e casas de pasto enquanto que Eça de Queirós, apesar de ignorado pelo pai, não vai além do prestigiado nome de "escola"... tudo isto sem falar nas ruas e avenidas, claro!

1 comentário:

  1. Ah, e como marcam os nomes à nascença... os soutos que os digam, que colectivos são, quando comuns, e nem sempre singulares quando próprios!
    Entretanto, e como sabemos, as férias ditaram-nos rumos opostos: tu, para a quase raia norte; eu, para o banhado sul - em Quarteira.
    Por aqui, come-se bom peixe, sempre fresco ao amanhecer e a preço aceitável, e passeia-se bastante ao longo do Calçadão, sempre animado pela noite fora.
    Do meu poiso a Vilamoura são cinco minutos a pé, mas ainda me não atrevi, por falta de tempo - o que é quase heresia em tempo de férias. Quem sabe hoje ao fim da tarde, para sentir a atracção do Casino, pela fachada...
    Abraço.

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