2.2.07

Há por aí ( ou por aqui?) muitos falangistas...

A caruma começa a não entender por que motivo há tantas pessoas simpáticas, desinteressadas e capazes de trabalhar gratuitamente para os ministérios da saúde e da educação. E provavelmente para os restantes!?
Os estudos - tão acarinhados pelos nossos governantes - deixaram de ser feitos pelos técnicos dos ministérios; também já não são encomendados a especialistas opiparamente remunerados; são gratuitamente elaborados por nichos de falangistas que, à ribalta, preferem os bastidores. Porquê?
Lembram-me aqueles políticos e aqueles juristas, magnânimos, que durante décadas leccionaram nas Universidades portuguesas sem receber um vintém.
A caruma ainda menos entende por que motivo ninguém exige conhecer as verdadeiras motivações destes anónimos trabalhadores intelectuais e, sobretudo, se a sua abnegação não lhes porá a saúde em risco.
Apesar das ideologias colectivistas terem mergulhado numa profunda crise, ainda há falanstérios... e nunca me constou que algum discípulo de Fourier tenha morrido à FOME...ou se tenha queixado do baixo salário...

1 comentário:

  1. Boa questão!
    Haverá, porventura, voluntários, voluntaristas e voluntariosos, gente disponível na defesa de causas superiores. De causas públicas, também, quando estas se confundem com causas de poder, ditas políticas.
    Amor à camisola, ambição, investimento a curto, médio ou longo prazo?
    Pouco importa, e ninguém se importa! Feitas as contas, bate sempre tudo certo, que as responsabilidades, havendo-as, são igualmente políticas, porque de poder.
    Só para isto não há livro de reclamações!

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