MCG
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
9.8.11
O Arcanjo Negro
MCG
8.8.11
A Sul…
Apesar de continuar a pensar que Álvaro de Campos só “nasceu” em Tavira porque o local, a Sul, abria para o ‘splendor do Longe pessoano, acabo de encontrar a “casa” que simpaticamente lhe foi atribuída pelo município.
De facto, é bem mais fácil alojar uma criatura “fingida” do que um pobre diabo de pouca carne e já escaveirado! O próprio Pessoa o sentiu na pele…
E, aqui, Álvaro de Campos que, a certas horas, aborrecia a leitura, também, tem a sua Biblioteca!
( Aos poucos, as criaturas vão ofuscando o criador!)
7.8.11
Por vós, meu mal!
Partem tão contentes… (ou será tristes?) Por quem?
Pousada amiga do ambiente! Será? O Forte de S. João da Barra (Cabanas de Tavira) surge cercado por vegetação pouco cuidada e com acessos mal assinalados e de época anterior à romanização.
Quem passa, o que é que vê?
6.8.11
Numa esfera distante…
Um exemplo do que desperdiçamos. Pouco mais fazemos do que ir a banhos. Torramos ao sol, indiferentes aos perigos e à miséria, como se vivêssemos numa esfera bem distante.
(…) Ainda não encontrei o engenheiro naval, Álvaro de Campos, e não vejo motivo para que ele aqui tivesse “nascido”! Ainda se ele tivesse sido construtor civil!
5.8.11
Ao entardecer…
Sem o tanger dos sinos, mas com lua cercada de fogo!
Cá por baixo, uma desordem errática!
(…) A esta hora um cantor de feira ecoa, sem saber que atrapalha quem procura dormir. Levantou-se tarde, não almoçou e, talvez, venha a cear uma asa de frango com dois dedos de carrascão…
/MCG
4.8.11
“Com” ou “contra”?
Há quem grite por tudo e por nada!
Gritam com os mais velhos, gritam com os mais novos; gritam com os vizinhos, gritam com os estranhos.
Ainda não percebi por que motivo “gritam com…”, uma vez que “gritam contra…” De verdade, deveriam era “gritar contra si próprios” porque não sabem o que é o respeito pelos outros.
Infelizmente, as vítimas pouco podem fazer contra os déspotas que se escondem por detrás dos muros, sob o manto da cultura ou do poder financeiro.
E de nada deveria servir argumentar que estes “infelizes” foram, também, eles vítimas de ambientes familiares desfavoráveis. O meio e os genes não explicam tudo!
Falta-lhes a vontade de mudar; sobra-lhes a maldade…
3.8.11
Do alto…
Quando olho fotos mais antigas, apercebo-me que outrora subia aos castelos para me sentir senhor de uma paisagem que não era minha.
Esta ideia de posse, hoje, não faz qualquer sentido. Passámos a olhar reverencialmente os castelos sem lhes conhecer os senhores.