23.12.17

Litania de Natal

Já só me preocupo com o curso das minhas decisões - poucas, mas de que me sinto responsável.
Neste Natal, esta responsabilidade surge-me acrescida. Talvez devesse alijá-la, mas só o último sopro me libertará...
O resto, o mundo, já pouco me diz, tanto é o desnorte, como se a  humanidade não passasse de um número interminável de predadores...
Torna-se visível que a economia social é, afinal, uma forma farisaica da economia liberal...
Nem o Tejo consola da insanidade mental que arrasta para o cadafalso.
Numa Terra onde milhões morrem de fome, outros milhões invadem as novas catedrais e esvaziam-lhes as prateleiras... chega a ser impossível entrar e circular no supermercado... 

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