3.11.17

Sempre que me refiro ao Cardeal...

Sempre que me refiro ao Cardeal faz-se silêncio. Não entendo.
Afinal, sua Eminência não tem o dever de pedir (ordenar) aos presbíteros que movam o olhar dos crentes para as nuvens cinzentas que atravessam os céus! E que orem para que as águas divinas se abatam sobre nós, ímpios incendiários que nunca aprendemos o verdadeiro significado da sarça ardente...
Creio que o Cardeal da sua Torre altaneira tem uma visão distinta da dos meteorologistas, pois, como é sabido, estes enganam-se facilmente...
Talvez o silêncio tenha origem no facto de ser um daqueles ímpios que nunca compreendeu nem o pastor nem o rebanho. E não é por falta de aplicação!
Aborrecem-me os cardeais que insistem em recorrer a receitas antigas, como tem vindo a ocorrer com o novíssimo (?) António Damásio que, sem qualquer tipo de reverência, vem citando Fernando Pessoa, sem lhe mencionar a graça...

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