24.5.17

Da necessidade do assento e do acento...

Embora ninguém ponha em causa a necessidade de assento, o mesmo já não se pode dizer do acento. Isto de colocar acentos, para a direita e para esquerda, na última, penúltima ou na antepenúltima sílaba é uma maçada... e depois ainda há aqueles poetas, como Camões, que alternam a acentuação heróica com a sáfica... Para quê classificá-los? Para quê justificar as opções?
Afinal, os autarcas só se preocupam com os assentos que vão espalhando pelas aldeias, vilas e cidades, talvez preocupados com o cansaço dos cidadãos ... Interessante seria que dessem mais atenção à acentuação ou, pelo menos, que colocassem em cada assento um desdobrável com a explicação da razão de ser dos acentos gráficos... ou da acentuação dos versos...
Mas sem exagerar! Não é preciso explicar o que são palavras parónimas... Até porque não consta que rendam votos, dinheiro, fama...

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