30.3.17

Mais poeira no Ministério da Educação

  • Defendemos uma orientação pedagógica estável e, por isso, estamos a tentar que a educação comece dos zero aos três anos.
  • Investir nos adultos é investir nas crianças.
  • Tentar agir aos primeiros sinais de insucesso, prevenindo o fracasso escolar;
  • Aulas de apoio são um caro insucesso. O aluno fica exausto da mesma forma de jornada de trabalho.
  • Queremos investir 19 milhões de euros em formação de Relevância, Qualidade e Impacto.
      João Costa, Secretário de Estado da Educação
- Dos zero aos três anos? Será que o Estado (espartano) quer substituir os pais?
- Afinal, o Programa Qualifica tem como objetivo formar os pais como educadores? Mas, para quê, se o Estado se quer ocupar da educação dos bebés?
- O insucesso é fruto da falta de enquadramento pedagógico e do modo como o Estado insiste em não promover, de forma diferenciada, a resolução das dificuldades de aprendizagem de cada jovem, integrando-os em grupos de nível...
- Quanto às "aulas de apoio", estas só beneficiam um número muito diminuto de alunos... E a questão da exaustão é um falso problema, pois trabalha-se pouco e mal, até porque os recursos, em muitas escolas, são obsoletos. 
- O investimento nos professores é, como sempre, um negócio, desta vez em torno de conceitos bélicos: "relevância", "qualidade" e "impacto". A verdade é que o Ministério da Educação abandonou a formação de docentes, deixando-a a cargo de personagens sem qualquer formação pedagógica, sejam eles do Ensino Superior ou mesmo das grandes editoras... Há muito tempo que o ME foi feito refém pelas editoras, como o senhor professor João Costa, bem sabe...

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