23.2.17

Nesta estação

Não é a vida que é ingrata!
E pelo que me diz respeito, não espero provas de gratidão. E também nunca as esperei...
(...)
Os laureados não passam de efémeros ídolos de barro que, no meu fraco juízo, acabam por perder a oportunidade de estar na vida em silêncio...
                         o que não significa que não façamos nada por nós e, consequentemente, pelos outros.
(...) 
Quando menos se espera, a corda desfez-se dos nós... e sobra, apenas, uma ténue linha da cor da página em que se perde...
                          e nesta estação não há qualquer fumo de desespero ou de nostalgia, só uma melodia indizível.

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