16.9.16

Logomania benigna

No início deste novo ano letivo, não sei como fugir à logomania, isto é, à vontade imperiosa de falar. Sei, no entanto, que o meu jovem público detesta a descrição, a explicação e o comentário, mesmo se construídos de forma breve e coerente...
Em tempos de dispersão, escutar deixou de fazer sentido e acaba quase sempre em indisciplina (violência verbal; alheamento), porque o enunciado, mesmo se reduzido à expressão nominal, é cada vez mais confundido com divagação, digressão... 
E  estou a referir-me à logomania benigna, porque da logomania psicótica é melhor não falar... Essa põe à prova a paciência de qualquer santo.

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