19.6.16

O pecado privado e o pecado público

Ontem, pedi aqui perdão, mas não disse do quê.
E também ninguém se preocupou com a falta do complemento direto. Terão, talvez, pensado que me referiria à minha ausência na manifestação em defesa da escola pública. De certo modo, era verdade - o meu espírito gregário é frágil.
No entanto, o que eu quero reafirmar é que nada tenho contra a escola pública nem contra a escola privada. Estudei e ensinei em ambas, e encontrei virtudes e defeitos nas pessoas que as serviam ou que, infelizmente, se serviam delas / nas pessoas que as servem ou que, infelizmente, se servem delas.
Sei que insistir neste tipo de abordagem pode parecer insanidade minha, mas é assim que penso.
O pecado privado em nada se distingue do pecado público. Por exemplo, o padrão comportamental da gestão do CGD é, afinal, o mesmo do BES, do BANIF, do BPN, do BPP.
Ambos arruínam o país. Nenhum tem perdão. No entanto, os responsáveis continuam à solta. Provavelmente, porque, num país católico, só o Juízo Final lhes ditará o destino...
E isso eu não perdoo!

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