20.4.16

Uma arca cheia de ismos

Devo andar a exprimir-me mal. Por vezes, chego a imaginar que certos termos já estão classificados como arcaísmos. Talvez o arcaísmo não passe de uma arca cheia de ismos. Definição nada ortodoxa mas que, quem sabe, pode pegar de estaca...
Por exemplo, o Mário Nogueira resolveu imitar o professor Marcelo, e veio a público classificar o novíssimo ministro da educação, tendo lhe atribuído classificação positiva. Só que desconheço os critérios de classificação. Espero que nada tenham a ver com nomeações de familiares, amigos, amigos dos amigos - povo de esquerda em geral...
A própria esquerda já colocou na arca os velhos ismos. Como diria o António Barreto, por estes dias, preferimos os rapazes e as raparigas e, sem ofensa, os neutros - velha reminiscência latina, por ora, bastante maltratada...
O que verdadeiramente interessa são as sacristias, lugar onde, afinal, o destino do contribuinte é cozinhado.

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