21.4.16

Defraudado

Às 18.05, sentei-me em frente do coreto. Inexplicavelmente, este estava deserto. A miudagem habitual desaparecera. As aulas tinham terminado, e o negócio mudara de lugar... Senti-me defraudado. Na fachada do Liceu, três vultos de outrora pareciam, como eu, frustrados. Creio que o Mário era o que estava mais triste, talvez porque merecesse o lugar central...
Ele que chegou mais cedo, cedeu o lugar a outro Mário que de Dyonisos  teria muito pouco ou, talvez, o engano seja meu.
O dia fora longamente preenchido e improdutivo, apesar da agitação circundante... No entanto, ainda vislumbrei aqui e ali uns olhos surpresos, porque, apesar de tudo, não me conformo com o lugar-comum.

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