8.9.15

O meu mapa cognitivo

Um ponto.
Um ponto cujo sentido da totalidade começou por ser pré-capitalista: a aldeia, a igreja, o burro, o trabalho não remunerado; o romantismo e o realismo utópico...
Outro ponto cujo sentido da totalidade foi sendo moldado pelo capitalismo nacionalista e colonialista: a cidade, a igreja, o autocarro e o comboio, o estudo dos heróis, o emprego e a remuneração crescente, baseada na progressão académica e, sobretudo, na antiguidade; o modernismo incompreendido...
Derradeiro ponto cujo sentido se vai perdendo no capitalismo internacionalista (na chamada pós-modernidade): a viagem, as novas tecnologias, a estagnação profissional e a perda de remuneração; a ideologia confinada à representação de «la relación imaginaria del sujeto com sus condiciones reales de existência». Fredric Jameson, 1984, El posmodernismo o la lógica cultural del capitalismo avanzado.
Um ponto que vai perdendo a distância crítica, porque incapaz de compreender a cultura gerada pelo capitalismo internacionalista - o pós-modernismo. Este, mais do que contracultura, é a forma avançada da alienação do ser, cada vez mais à deriva.
Um ponto.

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