20.4.15

Por fora, o sol brilha...

Por fora, o sol brilha; por dentro, chuvisca.  Nem sequer faz frio, apenas uma ansiedade de incumprimento ou de culpa infantil...
Essa velha culpa sempre presente, cristalizada no respeito pela arbitrariedade, e de que nada serve confessá-la em privado ou em público, porque a autoridade se confunde com a alteridade e esta, ao contrário do que diz o pregão, em vez de libertar, oprime.
O próprio sol brilha ou esconde-se, alheio a qualquer tipo de ansiedade. 
Por fora, o sol brilha; por dentro, fogo. E eu, apenas, cinza - o que resta da caruma...

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