Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
31.7.14
A mim, o que me espanta...
30.7.14
Qual é a pressa?
O médico de família, na sequência de observação através de ecografia feita e avaliada por médico especialista, entende que o paciente deve submeter-se com urgência a uma TAC – tomografia axial computorizada. Só que o exame complementar de diagnóstico tem de ser autorizado pelo chefe da Unidade de Saúde Familiar (UHF).
Hoje é 4ª feira, a TAC poderia ser realizada amanhã, 5ª feira. No entanto a autorização só será concedida (?) na próxima 3ª feira, à tarde.
Consequência: o exame só será realizado no dia 14 de Agosto.
29.7.14
Não sei o que pense desta fraternidade
28.7.14
Contos Municipais, escritos de baixo para cima...
/MCG
27.7.14
Situações de exceção
26.7.14
Suspenso do tempo
25.7.14
Palavras estranhas - endofalk
24.7.14
Prosa delirante
23.7.14
Onde é que estão os países árabes?
A pergunta é de uma palestiniana sob intenso bombardeamento israelita. Entende-se o desespero da mulher, mas, na verdade, o problema não é israelo-árabe.
Na Palestina, na Síria, no norte da Ucrânia ou em qualquer outra parte do globo, o problema tem origem no relativismo cultural que, desde sempre, desculpabiliza o mais forte…
Enquanto forem permitidos dois pesos e duas medidas para tratar o desespero humano, tudo continuará como sempre… E para além do desespero humano é melhor nem pensar!
As imagens de hoje são reveladoras da incongruência humana – da Holanda, da Palestina, de Israel…
22.7.14
Muito pode o galo no seu poleiro
21.7.14
Agridoce
Custa-me que os bancos permaneçam vazios, apesar da pátina do tempo. Custa-me que as pessoas tenham de ficar de pé, distantes dos bancos vagabundos, mesmo se os encontros forem de ocasião ou de negócio clandestino.
Durante a madrugada, chovera; o piso ainda húmido apenas testemunha o que agenda esconde. Não há, todavia, qualquer sinal de acrimónia. Parece que há acordo sobre o assunto abordado – negócio, crime… algo em construção
Pelo chão, uma estrutura desfeita, da noite anterior…
Entretanto, hoje, o amigo Jorge Castanho ofereceu-me o meu próprio retrato, feito por ele em menos de trinta minutos. Como eu admiro os artistas que, com um simples lápis, nos fixam a identidade e, ainda por cima, nos tornam mais jovens!
19.7.14
Dois faróis
Dois faróis! Em Portugal, farol é equipamento que não falta! No entanto, o país continua sem rumo.
Acabo de ler no Expresso, pág. 07, caderno de Economia – página de publicidade BES - “MAIS DE 17.000 EMPRESAS PAGAM E RECEBEM À HORA CERTA.» E no mesmo caderno, pág. 8 “ GARANTIA APOIA BANCO SEM CONDIÇÕES”: José Eduardo dos Santos autorizou, em 31.12.2013, o “Ministro das Finanças a emitir uma Garantia Autónoma até ao valor de USD 5.700.000.000,00 a favor do Banco Espírito Santo Angola, SA…
Será tudo isto verdade?
18.7.14
Há trinta e um anos... Figueira da Foz
Na verdade, há 31 anos era possível ver a torre sineira, inaugurada em 1947. Ver: http://arquivoartigospalhetas.blogspot.pt/2011/09/torre-do-relogio-da-figueira-da-foz.html
17.7.14
Se tivesse aprendido a arte da poda...
15.7.14
Ainda há alunos que querem estudar Latim
14.7.14
No divã
Da arena à ágora
12.7.14
O último projeto: esvaziar as minhas gavetas
10.7.14
Nas caves do GES...
FRANCISCO SARSFIELD CABRAL
/MCG
9.7.14
O coreto e a saúde
Há coreto, mas não há festa! Assim me sinto eu, embora sem o brilho deste – coreto inútil. Talvez o adjetivo seja excessivo, mas a verdade nos diz que, por vezes, ainda somos úteis para os outros, para os outros se servirem, só que, a cada passo, sentimos o peso da nossa inutilidade…
Sempre que avisto um coreto, fotografo-o, e quando não o faço, penso que já houve tempo que havia festa no coreto. Não sei porquê associo-o à banda da GNR… à charanga, mas esse tempo nunca foi meu…
Hoje, um amigo perguntou-me pela saúde, não soube responder-lhe de forma objetiva… e logo pensei no coreto. A saúde é como o coreto: sob o sol ofuscante, brilha, mas por dentro não tem resposta. E como se sabe não há resposta sem diagnóstico… e eu esforço-me por cumprir os ditames do sábio, embora lá fundo saiba que o sábio anda errado. Quando ele baixar os braços, terei oportunidade de lhe dizer que há caminhos sem saída, como coretos sem festa.
Ah! Como eu gostava de fotografar a saúde! Ou aqueles que aproveitam os coretos para dar cabo da saúde…
8.7.14
A máscara caiu: Alemanha, 7 - Brasil, 1
A emoção é inimiga da organização!
O individualismo mata o coletivo!
Com Scolari, já tinha sido assim no Europeu.
Com Bento, já tinha sido assim no Portugal - Alemanha...
Scolari nada aprendeu
A continuar assim, o melhor é proibir as crianças de ir ao futebol!
7.7.14
A intensidade e o peso estratégico do nosso relacionamento com Espanha
Dirigindo-se a El-Rei Filipe VI de Espanha, que não de Hispânia, o nosso Presidente, Cavaco Silva, fez-me correr para o bloco de notas: « A intensidade e o peso estratégico do nosso relacionamento…» Apontamento registado, estaquei e fiquei a pensar na profundidade do pensamento…
Sem palavras, procurei na memória e esta devolveu-me, sob um verde intenso, o peso da nossa comum miséria: barracas escondidas, longe do olhar real e presidencial…
A estratégia do relacionamento é demasiado vaga para que os povos hispânicos a possam abraçar, acostumados que foram ao afrontamento.
6.7.14
Ainda cheiro a diluente!
5.7.14
Agendado
4.7.14
A agenda em forma de labirinto
3.7.14
Triste polémica sobre o lugar de Sophia...
2.7.14
O Panteão, o pior de todos os males…
A palavra
Heraclito de Epheso diz:
«O pior de todos os males seria
A morte da palavra»
Diz o provérbio do Malinké:
«Um homem pode enganar-se em parte de alimento
Mas não pode
Enganar-se na sua parte de palavra»
Sophia de Mello Breyner Andresen, O nome das coisas, 1977