II - Na feira de artesanato do Estoril (50ª), o espaço continua o mesmo, o nº de tendas diminuiu, o palco cresceu - ontem a plateia era insuficiente, cantava a fadista Cuca Roseta -, o nº de restaurantes aumentou - ontem estavam lotados -, o PS local coloria o local... Fiquei com a sensação de que não estava num lugar, mas se estava, esse lugar era longínquo e anacrónico, mas à sombra do Casino! Pode ser que na próxima edição também lá encontre uma farmácia JR.
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
31.8.13
É mesmo estranho!
II - Na feira de artesanato do Estoril (50ª), o espaço continua o mesmo, o nº de tendas diminuiu, o palco cresceu - ontem a plateia era insuficiente, cantava a fadista Cuca Roseta -, o nº de restaurantes aumentou - ontem estavam lotados -, o PS local coloria o local... Fiquei com a sensação de que não estava num lugar, mas se estava, esse lugar era longínquo e anacrónico, mas à sombra do Casino! Pode ser que na próxima edição também lá encontre uma farmácia JR.
30.8.13
Leitura obrigatória
29.8.13
O uso corriqueiro da linguagem
28.8.13
Procuro a notícia
27.8.13
A indigência é pobreza extrema
26.8.13
Indícios de incompetência da Segurança Social
25.8.13
Sobre a Ericeira
24.8.13
A Ericeira já foi mar das rascas
23.8.13
Um dia na Ericeira
(...)
Horas passadas, chega o vento atlântico que arrefece o dia e sacode a poeira da terra, deixando enrodilhados, pessoas e objetos.
E ao longe nem uma rasca! E nos intervalos, Crónicas no Fio do Horizonte, de Eduardo Prado Coelho, em tempos lidas na espuma dos jornais... O Eduardo que durante 30 anos se encontrou nas águas de S. Martinho do Porto, mas que, já no fim, citando Joaquim Manuel Magalhães, acusava o «país assassino» de ter destruído aquele, outrora, belíssimo lugar.
(...) Agora, o vento serenou. Apenas os cães dão conta de si, embalando-nos numa acesa disputa.
22.8.13
A cabeça
21.8.13
Cadernos de notas e agendas
20.8.13
A verdade do papiro e da pedra
E porque a leitura, que a muitos importa, já não se ocupa da maçadora e punitiva verdade, mas, sim, da fantasia - esse lugar situado entre a verdade e a mentira - CARUMA está pronta a libertar-se das hiperligações que desprezam a leitura... e a escrita. CARUMA passa a ser um lugar de passagem ou, se se preferir um lugar de errância...
19.8.13
Na sombra de Fausto
18.8.13
O nosso Fausto
Este não será o momento para me queixar, mas também não entendo a preferência pela palavra «rentrée» num país que despreza oficialmente o ensino das línguas estrangeiras, e, sobretudo, a aprendizagem do francês. Pelo desempenho que já lhe ouvir, o nosso Fausto, mal sabe ler a língua de Molière e de Racine.
Finalmente, é preciso ser muito cábula e lento para no mesmo ano letivo fazer três «rentrées». Melhor seria que o nosso Fausto tivesse seguido o exemplo do doutor Fausto... Pelo menos, acabaríamos livres de Mefistófeles!
Estertor
17.8.13
O povo ébrio
16.8.13
No Egito
Milhares de feridos e mais de 600 mortos, igrejas coptas profanadas e incendiadas nos últimos dias!Porquê? Antes de mais, porque as religiões, em vez de conciliarem, continuam a dividir, despertando os demónios dos primeiros tempos...A ida a votos deu o poder à maioria muçulmana. Começava o jogo democrático! Só que, no contexto regional e global, o novo poder não estava preparado para lidar com as minorias religiosas, com o poder militar formado e equipado pelos americanos, com o estado de Israel e, sobretudo, preparado para satisfazer as reivindicações de uma enorme massa humana ávida de melhores condições de vida.E quando assim é, a solução militar surge como forma, de pela força e pelo medo, pôr na ordem a multiplicidade de desencantados, de fundamentalistas e de oportunistas.Só que a solução militar não sabe dialogar, conciliar. Apenas sabe aplicar a força de forma cega, à ordem de quem a suporta financeiramente...
Portanto, a irracionalidade egípcia não é apenas resultado da ação Irmandade Muçulmana!
(A propósito, Portugal tem no Cairo um embaixador – o Sr. Tânger - que parece ter sobre os acontecimentos uma visão bastante parcial... Não sei se a sua abordagem coincide com a do Governo!)