Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
31.7.13
Na Foz do Alge
30.7.13
O nosso interesse
De forma seca, interessa-nos a comodidade e, sobretudo, que não nos incomodem.
29.7.13
Carris desrespeita os utentes do 783
28.7.13
Ser / estar na notícia sem mestre de cerimónia
27.7.13
«Sou noticiado, logo existo»!
Quem espera outro Paulo Portas, não percebe que para ele só importa: «Sou noticiado, logo existo»!
26.7.13
Um país de malfeitores
25.7.13
Em letra branca
24.7.13
O crivo avaliativo
23.7.13
Saramago enxovalhado
22.7.13
Até agora
Podemos querer uma solução sem ver que o problema tem muitas incógnitas.
Podemos olhar para as incógnitas e não ver a rede que as suporta.
Podemos destruir a rede e não ver a solução.
Fotografar é disparar
Fotografar exige o olhar, mas olhar não é ver. No fotografar, o instantâneo é um disparo. (Fonte: Erich Fromm, The Anatomy of Human Destructiveness, 1974)
Nestes últimos dias, só disparei uma vez! Fixei-me na curva apertada que abre para o horizonte sadino. Quando olhei, procurei a linha de água e o resto da muralha do castelo, e a maior parte dos indicadores desprenderam-se dos olhos, talvez, para que mais tarde eu pudesse analisar cada um deles. E com tempo, porque sem ele não é possível destrinçar os elementos, observar-lhe a posição, a cor, o volume: devolver-lhe o espaço engolido pela pressa.
Ver exige paciência, concentração, interesse, abertura interior. Ora, antes de disparar, gastei umas tantas horas a classificar provas de exame, para concluir que poucos são os alunos que veem. Basta relembrar que encontrei cavaleiros medievais, sentados em esplanadas de café, a contemplar ociosas donzelas que passavam sem lhes dar atenção, ou que no conto “A Importância da Risca do Cabelo”, de José Rodrigues Miguéis ninguém identificou um pingo de IRONIA ao retratar o Mansinho. Repito: o Mansinho!
Na verdade, o mais fácil é disparar!
/MCG
21.7.13
O planalto pariu um coelho
20.7.13
Um presidente ausente
PS. Decidi mudar o título "Um presidente sem presente" porque o presidente tem presente, nós é que não. Na verdade, o presidente subiu ao planalto da Selvagem para se distanciar de nós, para se ausentar de nós. Quando o presidente se nos dirige é da "ilha afortunada" onde passou a viver, apesar do tom plangente, de facto, distante...
19.7.13
A inconveniente incerteza
18.7.13
A insuficiência
17.7.13
Nos nossos círculos
16.7.13
Exame de Português: "O país sonhado" por D. Miguel Forjaz
15.7.13
Da certeza à incerteza
13.7.13
Os resultados dos exames nacionais
12.7.13
A cobra e o espelho
11.7.13
O tempo já não é um rio...
10.7.13
Num estado democrático sitiado
9.7.13
Efeitos da canícula
8.7.13
Estou cansado...
7.7.13
Deslumbrados
6.7.13
A cena repete-se
5.7.13
Sem futuro...
4.7.13
Da gestão do tempo político
3.7.13
Da classe política
2.7.13
Sequestro político
MCG
1.7.13
Cegarrega
- Chegou o tempo das cigarras! Com a queda de Gaspar, não há quem queira faltar às exéquias da formiga que tudo fez para nos espoliar ao serviço dos banqueiros internos e da troika. Creio, no entanto, que, a partir de 15 de Julho, não haverá mais espaço para cigarras.
- Nem eu sei por que motivo ainda fixo o nome de certos fantoches, sobretudo, quando, ao lidar com turmas de 27 alunos, tenho dificuldade em distinguir todos aqueles jovens que esperam que eu saiba reconhecer e premiar o respetivo esforço. Há quem diga que a memória é seletiva, capaz de privilegiar os afetos, as paixões... todavia, no meu caso, a seleção parece ser de tipo masoquista...
- Dando expressão a um ato ilocutório compromissivo, prometo que, em nome da saúde mental, me irei abster de nomear certos fantoches...