19.6.13

«Como de costume»

«Enquanto nada ou ninguém nos impede de fazermos «como de costume», poderemos continuar assim indefinidamente.» Zygmunt Bauman, A Vida Fragmentada

Na Rua dos Actores, Portela LRS, parece haver quem queira contrariar a rotina. Resta saber porquê. E já, agora, conhecer o desenvolvimento que dificilmente trará a felicidade, como nos quiseram convencer todos aqueles que nos inundaram de fórmulas mágicas como a História e a Razão:« a Razão da História, ou a História como obra da Razão, da Razão que chegava a si própria através da História.» Op.cit.

As fórmulas mágicas da modernidade capitularam diante da lei inscrita no sistema competitivo da economia global: maximizar os benefícios económicos.

De acordo com esta lei, o que os filósofos, os historiadores, os professores e os pregadores dizem pouco conta, por mais que estejam convencidos do contrário.

Começo a ficar convencido que este meu vizinho também decidiu mandar às urtigas a ética, rompendo com o «costume», ao estacionar a viatura no meio da rua, dificultando a tarefa aos restantes automobilistas e, sobretudo, bloqueando a saída vá lá saber-se de quem! Mas ele sabe…   

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