30.3.13

Irreverências


Ao avistar uns ténis pendurados numa árvore da praça José Fontana, não posso deixar de pensar na irreverência da juventude.

E associo os  ténis, ali, suspensos, a uma vocação irremediavelmente perdida!

A irreverência também pode causar danos!

E já agora aproveito para notar que a peça “Isto é que me dói!”, de Paulo Pontes, Teatro Villaret, também denota a presença da irreverência do “doente” José Raposo num hospital em que os regulamentos são, afinal, mais importantes do que os pacientes…

Apesar da brejeirice de certas situações e das alusões fáceis aos atuais governantes, a peça não deixa de ridicularizar um modelo hospitalar, em que o diretor do hospital pede autógrafos ao doente famoso, o chefe clínico adia tragicamente a intervenção cirúrgica, e os enfermeiros vivem fechados nas respetivas taras... (três estereótipos)…

Tudo, ou quase, em família raposo!

/MCG

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