18.2.13

O direito

«O direito deve ser não um instrumento de força de alguns, mas a expressão do interesse comum a todos.» Joseph Ratzinger, 2004
 
I - Em Portugal, em nome do direito, os governantes recorrem às armas do terror, desrespeitando completamente o interesse comum. Dia após dia, aumenta a instabilidade, levando a gestos insanos. Infelizmente, ninguém os contabiliza!
Paradoxalmente, estes governantes dizem-se concordantes com a doutrina social da Igreja e não se inibem de exibir o currículo, onde, salvo raras exceções, se regista que a maioria foi formada pela Universidade Católica  Portuguesa.
(...)
 
II - Em nome do direito, tomei, hoje, conhecimento do seguinte esclarecimento feito por um Centro de Formação de Professores:
Relativamente ao requerimento apresentado pelo ..., informo que de acordo com o nº 5, do artº 10º artigo, do despacho normativo nº 24/2012, “ a desistência da observação de aulas por parte de um docente que apresentou o requerimento previsto no nº 2, determina a obtenção de uma classificação máxima de Bom no respectivo ciclo avaliativo."
«Mais informo que esta informação deverá ficar registada no processo individual do referido docente.»
 
Esta nota pode parecer insólita, mas serve como sanção por ter desistido de ser avaliado externamente, lembrando ao docente que, em 2015, no final do ciclo avaliativo, não poderá obter uma avaliação superior a BOM.
No entanto, não deixa de ser estranho que o mesmo docente seja obrigado a fazer parte da comissão de avaliação interna da escola a que pertence e, sobretudo, que seja obrigado a desempenhar o papel de avaliador externo para que já está designado.
Em consciência, não se entende como é que o mesmo docente poderá estar disponível para atribuir menções de excelente e de muito bom! O melhor seria excluí-lo de vez!
 
 
 

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