22.5.10

(Des)encontro na Azinhaga

     Tal como Saramago com Deus, o meu encontro com a Fundação Saramago falhou. E, ao contrário de Saramago que ainda espera que o Senhor o visite, eu desloquei-me à Azinhaga, mas as portas estão fechadas, para férias, até  30 de Maio. Fiquei com pena, não por mim, mas por aquele jovem a quem perguntei onde se situava a Fundação e que me respondeu que ela estava fechada, que ele, o próprio, vinha de lá frustrado (o termo não é dele, mas corresponde).

De qualquer modo, fiquei com a ideia de que a Azinhaga no tempo das “pequenas memórias” era verde, católica, mas dividida. De um lado, os pobres, muito pobres, e do outro, os senhores, muito ricos. E talvez não tenha mudado muito! À excepção, do gigantismo atribuído ao escritor, como se este filho da terra tivesse definitivamente vingado a miséria extrema dos cativos.  Indiferente, corre o rio Almonda sonolentamente adjectivado por uma coruja.

/MCG

1 comentário:

  1. Meu caro Manuel já á tempo que lhe não fazia uma visita mas hoje fiquei maravilhado lelo apoio dado á Voz do Goulinho e a festa do Monte do Colcurinho se não conhece aconselho que lhe faça uma visita é o maior mirador do Concelho de Oliveira do Hospital e muito perto do Piodão.
    Voz do Goulinho
    ALA Poemas
    António Assunção

    ResponderEliminar