3.7.09

Um par de cornos...

O gesto marialva do Manuel Pinho resume a ambivalência do génio português. Sempre que damos um passo, desnudamos a rectaguarda. E porquê?

Porque prezamos a hipocrisia: Rimos a bandeiras despregadas do gesto e castigamos o bobo… Ora, se esta nação fosse sábia, o bobo, em vez de ser sacrificado, seria protegido…

Sócrates revelou mais uma vez que não é um homem de Estado. Não lhe faltaram, nestes quatro anos, motivos sérios para demitir ministros… No entanto, sempre que optou pela demissão de algum deles, fê-lo para agradar à plateia.

Uma plateia alarve para quem 100 mil professores na rua valem menos do que um par de bandarilhas…

De facto, a Sócrates falta capacidade para acompanhar e analisar o trabalho dos seus ministros, vendo, por exemplo, que nos Ministérios da Educação, da Agricultura e da Justiça há equipas de burocratas que, ao criarem permanente desregulação, sabotam permanentemente os objectivos das necessárias reformas. Prefere a arena (o palco) e, assim, expõe a sua enorme fragilidade…

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