11.6.07

Num país de mercancia...

Hoje, 11 de Junho de 2007, num país de intriguistas, de trânsfugas, peneirentos e interesseiros, devo registar que ainda há pessoas abnegadas, que tudo fazem para resolver problemas que outros, impunemente, lhes criaram.
No dia em que termina o prazo de candidatura para professores titulares, estas pessoas mostraram que se pode ser titular sem somar pontos.
A injustiça espreita sempre que deixamos de olhar de frente as pessoas; sempre que as transformamos em número, em mercadoria.
Passámos a viver num país de mercancia, que procura a todo o custo integrar o planeta da globalização: um planeta deserto de pessoas...
Felizmente, ainda, há algumas pessoas!

2 comentários:

  1. Num país de mercancia há um outro país do faz de conta, e este país é que conta, vezes sem conta...
    Foi ontem, dia onze de Junho, e foi já no dia oito, e amanhã será, igualmente, em vésperas de Santo António...
    E lá mais para a frente, quando houver notas de exames, voltará tudo à estaca zero, tudo à margem de pontos e de pseudo-titulares, tudo à prova de canseiras e de louvores, havidas as primeiras e afastados os segundos, que quem mais se entrega é quem menos se lamenta e reinvindica, e quem menos louros há-de ter cobrindo-lhe a fronte.
    Maldita a sina nossa que, não acreditando em lobos maus, continuamos crendo no Pai Natal (mesmo quando as prendas são cada vez mais de trapos...)!
    E por entre CI, CIF e CFD, lançaremos mão à LT, à PB e à MB, porque sempre à mão quando nos falta o pé.
    Dixit.

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  2. VALOR
    o valor perdeu o valor.
    tal como a pessoa já não é pessoa.

    todos somos tratados com indiferença, displência, insensibilidade. somos apenas mais um.
    mais um a juntar à imensa imensidão do "mais um".
    somos como que, sacos de batata na carroça dum agricultor.
    "mais um", diz ele.
    como que, uma maça, na imensidão do pomar.
    mais uma, menos uma. que diferença faz?

    é o preço meus caros, é o preço da globalização.

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